Petróleo, coca e conflitos armados: ameaças à sobrevivência do povo Awá
Exploração de petróleo, plantações de coca e grupos armados ilegais ameaçam a sobrevivência do povo indígena Awá no sul da Colômbia.
Por Edilma Prada e Vanessa Teteye
Exploração de petróleo, plantações de coca e grupos armados ilegais ameaçam a sobrevivência do povo indígena Awá no sul da Colômbia.
Por Edilma Prada e Vanessa Teteye
No mês passado, um ex-ministro do governo do Zimbábue foi preso por venda ilegal de terrenos públicos. Alguns dias depois, um tribunal da Malásia condenou por corrupção o ex-presidente de uma agência de desenvolvimento agrário de terras públicas. E, em janeiro, o governo da Estônia desmoronou em meio a alegações de corrupção em negociações de propriedades. Todos estes eventos recentes puseram em foco a ameaça crescente, porém negligenciada, da corrupção ligada a terras.
“Quando a gente vai falar de racismo ambiental, as pessoas não querem ouvir e ainda acham que a gente é doida”, diz Maria Lúcia Oliveira, da comunidade ribeirinha Boa Esperança, de Teresina, no Piauí. Maria Lúcia, líder comunitária e do “Movimento Lagoas para Quem?”, questiona nesta entrevista a implantação do projeto turístico Programa Lagoas do Norte da prefeitura de sua cidade.
Líderes e autoridades indígenas informaram ao CALPI sobre o homicídio atroz perpetrado com faca (facão) por um colono não indígena contra o indígena Mayangna Michael López Rivera, de 18 anos (q.e.p.d.); O assassinato a sangue frio, segundo duas testemunhas, foi perpetrado às 14h do dia 6 de dezembro de 2020 na Comunidade Nawahwas, Território Mayangna Sauni Bu, na Reserva da Biosfera de Bosawás.
São cerca de 3 mil famílias que enfrentam a crueldade do desenvolvimentismos do modelo de cidade patrocinado pelo Banco Mundial, onde as famílias são desapropriadas dos seus modos de vida ribeirinhos para dar lugar ao progresso predador.
Por Abahlali baseMjondolo*
No capitalismo racial imposto pelo colonialismo, os detentores do poder monopolizaram seu controle sobre a terra
Aliança dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicarágua
A APIAN exige proteção ao Estado da Nicarágua contra massacres e expropriação de territórios
A Aliança dos Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicarágua (APIAN) reúne as autoridades desses povos em todo o país e, com isso, exigimos que o Estado da Nicarágua proteja a integridade pessoal dos membros de nossos povos e a proteção de nossos territórios, base fundamental de nossa vida, cultura e subsistência.