35 anos após o estabelecimento do regime de autonomia regional da Nicarágua
Foto: Cejil
Líderes indígenas e locais do Peru, Colômbia, Equador e Brasil discutiram como os recentes eventos globais colocaram mais pressão sobre os recursos naturais em seus territórios, afetando suas vidas e relações com a terra.
Devido a sua localização estratégica no mapa político do mundo, a história social do istmo centro-americano tem sido impactada por uma série de interferências de potências do Norte Global, seja na busca de uma rota interoceânica através do istmo, seja como territórios que fizeram parte do projeto de expansão dos EUA. A América Central foi abalada por uma série de chamadas guerras civis que fizeram parte do conflito indireto – ou Guerra Fria – entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Homologada desde 2007, a Terra Indígena (TI) Apyterewa, onde se encontra o povo Parakanã, nos municípios de São Felix do Xingu-PA e Altamira-PA é uma das TIs mais ameaçadas do Brasil. Mesmo com sua regularização, são recorrentes os casos de desmatamento ilegal e de invasores loteando e vendendo terras dentro dos seus limites.
Os representantes políticos brasileiros nesta atual gestão foram responsáveis por diversos Projetos de Lei (PL), pelo legislativo, e Medidas Provisórias (MP), pelo executivo, que foram taxadas de criminosas por favorecerem a degradação ambiental e comprometerem a construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Entre o PL do Veneno [1], do Marco Temporal Indígena [2], ou a MP da Grilagem [3], foram várias tentativas de flexibilizar a legislação brasileira em favor da expansão do agronegócio e em detrimento das florestas nacionais.
The LAND-at-sale project in Colombia was the first LAND-at-scale project to kick off. With its mid-term review just concluded, the project provides interesting insights into the challenges of not only achieving tenure security but sustaining it over time within a complex context. LAND-at-scale interviewed Piet Spijkers at Kadaster International, to learn more about their approach to achieve and sustain tenure security in Colombia through the LAND-at-scale project.
Quantos povos e deuses têm sido assassinados em nome de uma falsa identidade nacional, produzida e reproduzida na base da violência, do assassinato, do estupro e da mais intensiva extração e expropriação de tudo?
Quantos povos e deuses têm sido assassinados?
“O futuro é um território para se defender”. Ilustração de Futuros Indígenas, publicado sob permissão.
Por Melissa Vida
Tradução: Rafael Lima
O Dia da Terra, em 22 de abril, levantou debates sobre como lidar com nossa crise ecológica global. A Global Voices conversou com Miryam Vargas, uma jornalista náuatle de Choluteca, México, para nos ajudar a entender o que podemos aprender com as comunidades indígenas.
A primeira reunião da Conferência das Partes (COP 1) do Acordo Regional sobre o Acesso a Informação, a Participação Pública e o Acesso a Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe — conhecido como Acordo de Escazú — começou nesta quarta-feira (20), na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago, Chile [1]. Este é um instrumento internacional cujo objetivo é dar importância da participação social, do acesso à informação e do acesso à justiça para a realização do Desenvolvimento Sustentável [2].
Lideranças Xucuru Kariri e Lideranças indígenas Xukuru-Kariri e Kamakã-Mongoió na entrada da Retomada Indígena, vigiada e controlada por Segurança Privada da mineradora Vale S/A. Município: Brumadinho, MG. Foto: Ricardo Pretor, em fevereiro de 2022.
O Centro de Assistência Legal aos Povos Indígenas (CALPI) recebeu hoje, 7 de fevereiro de 2022, uma reclamação de líderes e membros do Território Mayangna Sauni As - localizado na zona central da Reserva da Biosfera de Bosawás, na costa caribenha da Nicarágua - os quais estão em estado de alerta devido ao deslocamento de pelo menos 120 não-indígenas armados com armas de guerra na área Yapu Kitang (Salto Lagarto) local sagrado; os homens se mudaram da área do rio Pis Pis para a área do rio Waspuk, perto do no morro Kumapaitah, para ocupar violentamente a mina de ouro Sulun - atualmente o loc