A Cargill, seus portos e o desenvolvimento logístico do Arco Norte
Crédito: Amazônia Latitude.
No último mês de julho, o MapBiomas [1], uma rede criada a partir de trabalhos conjuntos entre ONGs (Organizações não Governamentais), universidades, startups de tecnologia, publicou o relatório RAD 2021 - Relatório Anual do Desmatamento no Brasil [2], cujo objetivo é analisar os alertas de desmatamento detectados no ano de 2021. A iniciativa visa contribuir para o fim do desmatamento no Brasil por meio de um sistema de validação e geração de laudos de alertas de desmatamento em todo o país.
Por Simão Hossi
Moradores e aldeões estão sem a devida indemnização.
Estação de Bombagem do Cafú | Foto: Simão Hossi/Global Voices
Os representantes políticos brasileiros nesta atual gestão foram responsáveis por diversos Projetos de Lei (PL), pelo legislativo, e Medidas Provisórias (MP), pelo executivo, que foram taxadas de criminosas por favorecerem a degradação ambiental e comprometerem a construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável. Entre o PL do Veneno [1], do Marco Temporal Indígena [2], ou a MP da Grilagem [3], foram várias tentativas de flexibilizar a legislação brasileira em favor da expansão do agronegócio e em detrimento das florestas nacionais.
Por José Eustáquio Diniz Alves
Doutor em demografia
Angola está entre os 10 países com maior perda anual líquida de floresta (diferença entre floresta criada e destruída) entre 2010 e 2020, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
Quantos povos e deuses têm sido assassinados em nome de uma falsa identidade nacional, produzida e reproduzida na base da violência, do assassinato, do estupro e da mais intensiva extração e expropriação de tudo?
Quantos povos e deuses têm sido assassinados?
Esta história de dados do Land Portal analisa o aumento da produção de milho na Tailândia e em seus arredores, e sua relação com uma cadeia de valor avícola como ingrediente na alimentação animal.
Uma das formas de jogar luz a problemas estruturais é retomar produções científicas de décadas passadas e contrastá-las com a realidade presente. Neste intuito, analisaremos um estudo das políticas brasileiras que encorajam desmatamento na Amazônia, escrito por Hans. P. Binswanger em 1991 [1] de forma a contrastar suas conclusões à época com o presente.
O mundo assiste hoje à COP 26 (sigla em inglês para ‘Conferência das Partes’), que reúne 197 países com objetivo comum de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera. Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) estipulou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), e desde então, o acordo entrou em vigor e desde então se reúnem anualmente quase todos os países do planeta para as cúpulas globais do clima, ou as “COPs”.
Uma família caminha pelo bairro de Didilandia, na costa de Bilwi, capital da Região Autônoma da Costa Caribe Norte da Nicarágua, em 22 de novembro de 2020. Essa área foi uma das mais afetadas pelo furacão Iota. Carlos Herrera.
Por Lorena Arroyo e Jorge Galindo
Cidade do México e Bogotá
Mais de 17 milhões de latino-americanos correm o risco de ser deslocados pelos efeitos da mudança climática até 2050, o equivalente a toda a população do Equador, segundo um relatório do Banco Mundial
Por Claiton Mello
As comparações entre os países são difíceis de se estabelecer. No entanto, o modelo capitalista é o mesmo aplicado sobre a agricultura, seja em Portugal e na União Europeia, seja no Brasil e na maioria dos países da América Latina
Pesca no lago Kaptai, em Chittagong (Bangladesh). No pior dos cenários, em que não se consiga conter o aquecimento global, o estudo adverte que o nível de emissões atual conduziria a um aumento de até cinco graus nas montanhas e uma perda de dois terços de suas geleiras até 2100.ALEX TREADWAY / ICIMOD
Por Jamil Chade