This paper examines the intersections between youth access to land, migration decisions and employment opportunities using nationally representative and multi-year data from multiple African countries. We document evidence on the evolving dynamics in land distribution and ownership patterns, the effect of land access on youth livelihood choices and development of rental and sales market in the region.

A narrative on rural youth in Africa has continued to evolve in policy circles around the world. Much of it is driven by population statistics that point to an imminent youth bulge in Africa and concerns about a poor economic outlook (stagnation) for African productivity and growth. Fears of massive unemployment, social unrest and undesirable migration due to limited economic growth drive the bulk of the discourse. This is juxtaposed with the promise of a youth dividend for the continent, which is highlighted by some quarters of the policy debate.

Analisa-se como observador-participante a evolução do pensamento do movimento social camponês transnacional, a Via Campesina, nos últimos 25 anos, sobre os temas da reforma agrária e da defesa da terra e do território. O mundo rural e a questão agrária mudaram e as mudanças externas aos movimentos, juntamente com seus diálogos de saberes e suas trocas de experiências internas, geraram novas posições, estratégias de luta, consensos e dilemas.

O presente artigo procura examinar a equação “povo-ruralidade” no quadro da transição democrática portuguesa, tomando como corpo empírico as Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do Movimento das Forças Armadas (1974-1975). Procurando contrariar a versão folclórica do país promovida pelo Estado Novo, os protagonistas desta iniciativa constroem um campo discursivo paradoxal, onde se entretecem conceitos como cultura, tradição, subdesenvolvimento, descentralização e cidadania

Duas posições opostas apresentam os trabalhadores agrícolas alentejanos ou como incapazes de participar em associações formais ou como “revolucionários naturais”. Partindo do caso de Baleizão, com particular referência à Reforma Agrária da década de 70, argumenta-se que ambas as perspectivas ignoram o pragmatismo associado a conjunturas específicas.

Este artigo estuda a procura do turismo em espaço rural (TER) em Portugal, tomando como referência dados recolhidos no território continental e, particularmente, em três aldeias. Conclui-se que a procura é composta por citadinos de classe média que se deslocam para o campo a fim de romper com o quotidiano e de obter uma experiência revigorante. O campo é para estes citadinos uma espécie de paraíso na terra, que integra muitas virtudes que se crêem inexistentes nos meios urbanos, como a tranquilidade, a natureza, a tradição e a autenticidade.

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