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Topics and Regions
PHD in Urban Development at the Federal University of Perbambuco, Brazil. Research areas lines based on urban socio-spatial segregation, gender and urban planning, land rights and decolonial studies related to space production in indigenous contexts in Latin America.
Doutora em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Perbambuco, Brasil. Linhas de pesquisa baseadas em segregação socioespacial na cidade, gênero e planejamento urbano, direitos à terra e estudos descoloniais relacionados à produção do espaço em contextos indígenas na América Latina.
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Titulação da terra e falta de investimento: armadilha para os mais desfavorecidos
A titulação da terra tem sido vista como meio de garantia da posse segura deste recurso por parte dos indivíduos, nomeadamente dos camponeses. Nessa linha, a maioria das reformas enfatizam a necessidade de se ter cidadãos com terra legalizada.
Este texto mostra que, se por um lado, a não titulação é uma ameaça à posse segura, por outro, a própria titulação pode ser um risco para os mais carenciados se observados, à letra, outros preceitos que a lei consagra.
Fundação Anti-Indígena
Sob o governo Bolsonaro, a Fundação Nacional do Índio (Funai) tem implementado uma política que cabe chamar de anti-indigenista. Contraditório, chocante, mas verdadeiro, esse é o tema do dossiê que se apresenta, fruto da parceria entre a Indigenistas Associados (INA), associação de servidores da Funai fundada em 2017, e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), organização não governamental atuante há 42 anos nos espaços de discussão de políticas públicas, direitos humanos e orçamento.
Cercos e resistências Povos Indígenas Isolados na Amazônia brasileira
A Amazônia brasileira é a região do planeta com maior número de comunidades nativas classificadas como isoladas. No Brasil de hoje, como nos demais países da região amazônica, assiste-se a uma proliferação crescente de relatos e imagens que dão notícia de povos indígenas em situação de isolamento. A Funai conta 114 registros, 28 deles já confirmados; a maioria se concentra nas regiões de frontei- ra com outros países amazônicos.
Governança de recursos, conflito e insegurança no Golfo da Guiné no século XXI
O trabalho examina os desafios e a insegurança causados pela improdutiva administração dos vastos recursos naturais do Golfo da Guiné no século XXI. Esta região compreende países que se estendem de Angola a Guiné-Bissau, sendo de importância geoestratégica para a África e o mundo. Seu rico e diversificado ecossistema é de grande valor socioeconômico.
História das ideias de um movimento camponês transnacional
Analisa-se como observador-participante a evolução do pensamento do movimento social camponês transnacional, a Via Campesina, nos últimos 25 anos, sobre os temas da reforma agrária e da defesa da terra e do território. O mundo rural e a questão agrária mudaram e as mudanças externas aos movimentos, juntamente com seus diálogos de saberes e suas trocas de experiências internas, geraram novas posições, estratégias de luta, consensos e dilemas.
A PROPRIEDADE E O USO DA TERRA NA GUINÉ-BISSAU
O regime de propriedade da terra é estruturante na organização de qualquer Estado, mas assume uma importância acrescida em estados pós-coloniais africanos, como a Guiné-Bissau, que, sendo unitários na forma, e na organização do poder político, são plurais na sua organização jurídica, económica e social.
Regimes do cultivo tradicional do arroz da etnia manjaca no setor de calequisse, região de cacheu, Guiné-Bissau
Foto: Francesco Foianesi/Flickr
Opresente estudo teve como objetivo sistematizar os métodos tradicionais da produção do arroz da Etnia-Manjaca. O trabalho foi realizado por meio das entrevistas com agricultores familiares do Setor de Calequisse. Os resultados mostraramque o sistema da produçãonas terras altas é o que mais prejudica o ecossistemae a produção nas bolanhas é mais rentável.