Garimpo: o mal que perdura no Xingu

Diante de uma nova onda de garimpo nas áreas protegidas da bacia do Xingu, que se intensificou a partir de 2019, a Rede Xingu+ divulgou em 2020 um dossiê detalhando os principais focos de exploração garimpeira na região e que colocavam em risco, somada à epidemia de Covid 19, várias comunidades in- dígenas e ribeirinhas.

De lá para cá, o garimpo ilegal no Xingu ganhou força du- rante o governo Bolsonaro, resistindo às escassas operações de fiscalização e avançando para novas áreas. Foram quatro anos de derrubada de floresta, destruição de leitos de rio e contaminação de igarapés, além dos conflitos e impactos so- ciais causados pela invasão garimpeira nas terras indígenas e unidades de conservação.