O Estado-nação nicaraguense: Imposição de governos paralelos e desrespeito à autonomia dos povos da costa do Caribe
Por APIAN – Aliança de Povos Indígenas e Afrodescendentes da Nicarágua
Por Berta Marson
Edição de texto: Helena Silvestre.
A luta de Susana Marley Cunningham, como a de milhares de mulheres e homens do povo Miskitu da Nicarágua, é uma luta ancestral. Nascida em Waspán, no Caribe Norte da Nicarágua, ela é uma liderança Miskitu que começou seu trabalho em comunidades próximas ao Rio Coco, nessa mesma região, através da Fundação Civil para a Unidade e Reconstrução da Costa Atlântica (FURCA). Ela dedicou sua vida à defesa dos direitos de seu povo e de seu território localizado na Moskitia.
Ainda hoje o continente africano tem enfrentado diversos desafios em torno do desenvolvimento dos seus Estados e dos seus povos
Governo vem adotando posicionamento favorável à promoção dos interesses privados em detrimento do exercício do seu papel de proteger efetivamente os direitos das populações no país.
Por Isabella Lamas*
Exploração de petróleo, plantações de coca e grupos armados ilegais ameaçam a sobrevivência do povo indígena Awá no sul da Colômbia.
Por Edilma Prada e Vanessa Teteye
No mês passado, um ex-ministro do governo do Zimbábue foi preso por venda ilegal de terrenos públicos. Alguns dias depois, um tribunal da Malásia condenou por corrupção o ex-presidente de uma agência de desenvolvimento agrário de terras públicas. E, em janeiro, o governo da Estônia desmoronou em meio a alegações de corrupção em negociações de propriedades. Todos estes eventos recentes puseram em foco a ameaça crescente, porém negligenciada, da corrupção ligada a terras.
“Quando a gente vai falar de racismo ambiental, as pessoas não querem ouvir e ainda acham que a gente é doida”, diz Maria Lúcia Oliveira, da comunidade ribeirinha Boa Esperança, de Teresina, no Piauí. Maria Lúcia, líder comunitária e do “Movimento Lagoas para Quem?”, questiona nesta entrevista a implantação do projeto turístico Programa Lagoas do Norte da prefeitura de sua cidade.
Líderes e autoridades indígenas informaram ao CALPI sobre o homicídio atroz perpetrado com faca (facão) por um colono não indígena contra o indígena Mayangna Michael López Rivera, de 18 anos (q.e.p.d.); O assassinato a sangue frio, segundo duas testemunhas, foi perpetrado às 14h do dia 6 de dezembro de 2020 na Comunidade Nawahwas, Território Mayangna Sauni Bu, na Reserva da Biosfera de Bosawás.