Semente por semente, mulheres do Xingu reflorestam o que o branco desmatou
Por Joanna Haugen para Mangabay
Todas as manhãs, mulheres das aldeias Moygu e Arayó, no Médio Xingu, saem de casa munidas de cestos, sacolas e facões. Carregando também água e beiju, reúnem as crianças e começam a caminhar para dentro da floresta para mais um dia de coleta de sementes locais. Debaixo das árvores, seus dedos rastreiam a terra, varrendo as folhas caídas para revelar sementes de murici-da-mata, jatobá, leiteiro, carvoeiro, cafezinho-do-pasto, mamoninha, lobeira e de outras espécies locais.