Zambézia: População ameaça incendiar plantações de empresa de celulose
Populares no distrito de Ile, na Zambézia, ameaçam incendiar maquinaria e plantações de eucaliptos da Portucel Moçambique. Os moradores acusam a empresa de falsas promessas aquando do início do plantio há cinco anos.
A Portucel Moçambique, empresa de capitais estrangeiros e de direito moçambicano, criada em 2009 pelo grupo português Navigator, é, nomeadamente, acusadada de ter mentido ao povo de Ile, quando chegou ao distrito há mais de cinco anos, prometendo, na altura, bons empregos aos residentes locais.
Grandes mineradoras têm terras indígenas brasileiras na mira
Grandes empresas de mineração buscam se expandir por terras indígenas brasileiras atualmente protegidas na floresta amazônica, impulsionadas por bilhões de dólares de bancos internacionais e empresas de investimento, segundo um relatório publicado nesta terça-feira (22).
Moçambique: Vale diz que cumpriu deveres na transferência de famílias
Vale garante que cumpriu com os seus deveres no realojamento das populações que viviam nas proximidades da mina de Moatize. Mineradora reage a denúncias de alegado "abuso" na transferência das famílias.
"A empresa reforça que cumpriu em toda a sua extensão com o plano de reassentamento aprovado e demais deveres inerentes, bem como com todos os elementos posteriormente acordados com o Governo e com as comunidades abrangidas relacionados a diferentes matérias da esfera social", refere uma nota de reação da Vale, consultada esta sexta-feira (14.01) pela agência Lusa.
Moçambique: Petrolíferas cooperam para maximizar ganhos
Plataforma petrolífera da ENI na bacia do Rovuma (foto ilustrativa)
Esta quinta-feira (25.11) o Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique disse que os consórcios petrolíferos que operam na bacia do Rovuma estão a negociar parcerias para maximizar os ganhos.
Retrospectiva Fique Sabendo: Bombas socioambientais de 2021
Foto: Eric Terena
Este ano, definitivamente, foi de ataques aos direitos socioambientais. O garimpo, a grilagem e o desmatamento invadiram Terras Indígenas, Unidades de Conservação e outras áreas protegidas, colocando em risco o meio ambiente e, principalmente, os povos tradicionais. Mas teve também muita luta. Em 2021, também não faltou resistência organizada contra os retrocessos. O povo continuou resistindo nas ruas, em suas casas, nas florestas e quilombos.
Comunidades indígenas do Equador recebem juízes e cobram voz em decisões sobre mineração
Juízes do tribunal constitucional do Equador viajaram ao coração da Amazônia para ouvir comunidades indígenas defenderem seu direito de rejeitar projetos de mineração em seus territórios, durante uma audiência histórica na floresta.
"Queremos que nossos sentimentos sejam ouvidos e refletidos em um documento que garanta a proteção dos nossos territórios", disse Wider Guaramag, líder da comunidade A'i Cofan, de Sinangoe.
A saga dos Nawa, declarados extintos que sobrevivem e lutam contra o silenciamento e por seu território
Indígenas batalham pelo reconhecimento étnico e escancaram a dificuldade de garantir o bem-viver em seu lugar ancestral. Segunda maior cidade do Acre foi fundada na apropriação da identidade do povo tradicional
COP26: Mais de 100 países se comprometem com o fim do desmatamento
AO/Xiaofen Yuan. Manejo florestal sustentável também é considerado um meio para construir economias e sociedades resilientes
Segundo dia da Cúpula dos Líderes Mundiais é marcado por um acordo para salvar e restaurar as florestas do planeta até 2030; presidentes do Brasil e da Rússia enviam mensagens de vídeo para firmar compromisso durante reunião em Glasgow, na Escócia.
Um compromisso crucial para salvar e recuperar as florestas do planeta foi anunciado oficialmente no segundo dia da Cúpula dos Líderes Mundiais na COP26.
Na América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena
Data foi firmada originalmente pela chegada dos colonizadores europeus à América e ressignificada
No dia 12 de outubro, a América Latina celebra o Dia da Resistência Indígena. Em toda a região, a data foi ressignificada, tendo sido, originalmente, atribuída à celebração da chegada de Cristóvão Colombo às Américas – ou o "Dia da Hispanidade". Ainda hoje, a data é celebrada desta maneira na Europa, como uma "descoberta" do novo mundo que, para os povos originários, significaria séculos de exploração e extermínio.